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MEU GOSTO PELO BASQUETE COMEÇOU EM 1991,QUANDO A EQUIPE DO CORINTHIANS/RS MONTOU SEU PRIMEIRO GRANDE TIME, COM PARKER, ALVIN, MARCEL, MAURO E ROLANDO. EM 1994 A EQUIPE SAGROU-SE CAMPEÃ BRASILEIRA, COM JOÃO BATISTA, ALVIN, BRENT MERRIT, CRUXEN E JOEL, UM TIME COMANDADO PELO MESTRE ARY VENTURA VIDAL. EM 15 DE AGOSTO DE 2007, FUNDEI A EQUIPE MALUCO'S BULLS RS, E DESDE ENTÃO, ORGANIZO, PARTICIPO E DIVULGO TORNEIOS DE BASQUETE, TANTO STREET, COMO 5X5. TAMBÉM ESCREVO MATÉRIAS SOBRE O BASQUETE EM GERAL. QUEM ME CONHECE, SABE O QUANTO FAÇO PELO BASQUETE, POIS SÓ COM O APOIO DE TODOS E DIVULGAÇÃO DE TORNEIOS, LIGAS E EVENTOS ESSE ESPORTE VAI PARA FRENTE.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

NOVA ENTREVISTA-ROBERTO (GRILO) KAPPEL CASTILHO

Continuo aqui no blog as entrevistas que o colega Paulo Correia tem feito na Comunidade Basquete Amador RS . O entrevistado é Roberto Kappel Castilho (Grilo), na foto acima. Segue a entrevista abaixo :

Na seção [Entrevista] de hoje, trazemos à público o depoimento do jogador, organizador de eventos, advogado e publicitário Roberto Castilho. Nascido e criado na cidade de Pelotas e agora residindo e jogando em Porto Alegre, ele possui experiências diversas acumuladas nos seus 15 anos de envolvimento com o basquete. Além da prática, organizou eventos da modalidade a nível municipal e estadual, lutou por incentivo ao esporte e também já participou do campeonato estadual profissional. É reconhecido por onde passa por seu bom humor e organização. Uma das figuras que mereciam um destaque maior dentro do cenário gaúcho de basquete por toda a iniciativa e exposição pessoal que já enfrentou pelo esporte.
 
B. A. RS: Como conhecestes o basquete? Conta um pouco da tua trajetória inicial...
Roberto: Comecei a jogar basquete por volta de 1996, treinando na equipe do Colégio Gonzaga com o Prof. Carlos Roberto Mansur, o Xuteca. Em 2000, ingressei no Centro Federal de Educação e Tecnologia, CEFET-RS, onde joguei por um ano com o Prof. Mario Azevedo Jr. No mesmo ano fui convidado a participar da equipe CEFIPEL, onde tive a oportunidade de treinar com alguns jogadores profissionais. Nos dois anos seguintes, joguei pelo Colégio São José, com os treinadores Orocindo Azevedo (Caroço) e Irapuan.

Em 2003, juntamente com Marcus Staudt e Daniel Canez, fundei a Equipe Di3 de Basquete. A equipe reunia ex-colegas de basquete do tempo de escola, amigos e conhecidos do meio. Pela equipe, organizaram-se diversos eventos, torneios, campeonatos e amistosos, a destacar as três Copas Intraestaduais de Basquete e o evento beneficente “Noite do Cabelo Branco”. A equipe permanece viva até hoje, sendo referência do basquete em Pelotas, promovendo bate-bolas abertos, todas as semanas.
Hoje, residindo em Porto Alegre, atuo pela equipe Gêrmânia de basquete amador. Além da equipe Di3, integrando nas competições em que participar.

B. A. RS: E falando em termos de basquete, como foi mudar de Pelotas para a capital?

Roberto: Sob um primeiro impacto, jogar em Porto Alegre pareceu mais "pesado". Mesmo nas peladas e jogos de praça o jogo é mais intenso. Demora um pouco para entrar no ritmo e acompanhar, ou adaptar-se, à força e velocidade daqui. Com o tempo, contudo, entra-se no meio e cada um consegue seu espaço.

B. A. RS: E na tua opinião, qual a principal diferença no estilo de jogo porto-alegrense para o jogo praticado pelas demais cidades do estado?

Roberto: Em primeiro lugar, os jogos são muito mais dinâmicos. Visa-se a cesta bem mais do que a organização do ataque. Em relação à Pelotas, pelo menos, esta é uma diferença gritante. O jogo de transição. Além disso, o número de pessoas que praticam o esporte, mesmo com objetivos distintos, é muito maior; o que eleva o nível das partidas, peladas e competições. Ainda, em virtude da estrutura das escolas e clubes, percebe-se, também, que a base dos jogadores daqui é bem superior.
Em suma, não há uma grande diferença nos estilos. De certa forma, o que temos na capital é um pouco mais de estrutura, mais pessoas interessadas e um pouco mais de apoio geral.

B. A. RS: E levando em consideração a tua experiência na organização de torneios, qual é a parte mais difícil na organização desse tipo de evento?

Roberto: Na organização de competições, deve-se, primeiramente, levar em consideração a amplitude da mesma.
Em um torneio local, o mais preocupante é o local dos jogos. Encontrar um ginásio à disposição e a baixos custos é sempre o item mais importante. Fora isso, os custos de arbitragem devem ser levados em consideração para viabilizar o mesmo. Pode-se pensar em busca de patrocínios.
Já, em uma competição que envolva equipes de fora da cidade, os dois maiores problemas são o dinheiro e o alojamento. Sem patrocínio, os custos de transporte, estadia, alimentação e arbitragem ficam altos para as equipes de fora, prejudicando consideravelmente a realização do evento. Inobstante, o local dos jogos, árbitros qualificados e a estrutura geral também devem ser analisados com cuidado.

B. A. RS: Os torneios que participastes aqui no estado, na tua opinião, são bem organizados ou deixam a desejar em algum aspecto?
Roberto: Organizar um torneio não é tarefa simples, campeonatos muito menos. Aqui na região metropolitana, temos pessoas com alta dedicação que lutam para promover e desenvolver o esporte no estado. Cito como grandes exemplos o prof. Mario Brauner com o basquete participativo na ESEF, Flávio Beynouni que encabeça o Torneio Integração, sempre no segundo semestre do ano, e Gustavo Cantarelli, o Gaúcho, com a Copa RS. Sem esquecer do municipal de Porto Alegre, organizado pela prefeitura, e dos demais eventos de menor porte.
Dentro das condições do basquete amador, as competições são muito bem organizadas, e para quem mora na região metropolitana, temos competições o ano todo. Basta entrar em contato e informar-se com as pessoas certas no meio do basquete.

B. A. RS: E falando um pouco da parte financeira dentro da modalidade, existe uma diferença muito grande entre capital e interior? Ao teu ver, como é o apoio ao esporte dentro destas localidades?
Roberto: O apoio financeiro ao basquete é, como em todos os esportes que não o futebol, um problema difícil de ser resolvido. Acontece que as empresas não recebem retorno ao injetar recursos. A solução para esta situação é alcançar, através do apoio político, pequenos espaços na mídia, juntamente com uma pesada ação publicitária, a fim de divulgar o basquete ao público em geral. Cria-se, assim, uma nova cultura, novos adeptos ao esporte. Não necessariamente praticantes, mas sim – muito mais importantes – espectadores. Apenas assim o setor privado terá vantagem no investimento esportivo, um feedback positivo. Daí em diante o investimento só tende a crescer.
O processo, apesar de longo e vagaroso, é viável, bastando um projeto bem elaborado e simpatia da população; o que parece ser possível na região metropolitana. Já no interior, o primeiro passo é estimular a prática, para que não se crie um mercado sem oferta de qualidade.

B. A. RS: Já aconteceu alguma situação inesperada nestas experiências dentro e fora de quadra?
Roberto: Inesperadas, acredito que não. Dentro de quadra, brigas são sempre desagradáveis, mas, assim como em qualquer esporte, no momento em que o jogo torna-se acirrado, a tensão aumenta e acidentes acontecem. Tem que se manter uma cabeça boa. Já fora de quadra, principalmente na organização de eventos, o pior que pode acontecer é a desistência de última hora de uma equipe. Rearranjar o carnê de jogos nunca é bom para a competição.

B. A. RS: Quais as tuas principais conquistas dentro do esporte? Qual os principais valores que o esporte te ensinou?

Roberto: Sem dúvida nenhuma, crescer praticando um esporte é sempre positivo. Aprende-se a ter postura, vencer e perder, limites e superações. Todavia, quando o esporte é coletivo, como o basquete, aprende-se muito mais. Confiança, cooperação, liderança, trabalho em equipe. Valores que ultrapassam as linhas da quadra.
Diante disso, não hesito em dizer que minhas maiores conquistas se deram na formação de amigos. Companheiros de time e adversário com os quais criaram-se laços de irmandade e respeito. Tenho orgulho de dizer que hoje, meus melhores e mais confiáveis amigos, são companheiros e ex-companheiros de basquete.

B. A. RS: E qual seria a tua sugestão para que o basquete amador pudesse crescer aqui dentro do estado?

Roberto: Acredito que a melhor sugestão para o momento é o estímulo à prática do basquete de base. Criar uma nova geração de “basqueteiros”, para que, em grande quantidade, sejam demanda para uma organização adequada e, ao mesmo tempo, sejam oferta para o investimento do setor privado. Só assim, criando uma cultura do basquete, poderemos incentivar o apoio do setor privado e viabilizar competições e visibilidade na mídia.

B. A. RS: E para finalizar, podes mencionar algum nome (seja jogador, equipe, árbitro, etc...) que achas que vai se destacar nesse ou nos próximos anos no basquete aqui do estado?

Roberto: No basquete amador, acho podemos dar certo destaque à equipe Radson/Santa Cruz Basketball que está participando da Copa RS. A equipe tem alcançado bons resultados e segue como favorita da competição. Em termos individuais, o destaque vai para o atleta William Gonçalves, da equipe Germânia de Porto Alegre; atualmente com uma média de 24 a 25 pontos por partida.

2 comentários:

  1. Oi ! sou de Candelária , tenho 13 anos , treino com o Ricardo na Flyboys e também treino em Santa Cruz No Projeto Cestinha na Unisc.
    Gostei muito do seu blog ! eu li todo ele em meia hora pq gostei bastante! muito bacana .... parabens . obs : Meu Nome é Douglas Krug . eu tenho adicionado vcs no orkut do maluco1s Bulls

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  2. Valeu guri....que bom que gostou do Blog...continue sempre firme e forte no basquete, e volte sempre aqui...aquele abraço !!

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